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Escrita e Papel.

Escrevo para desaguar como uma represa quando se rompe, é assim que escrevo, sem Nexo ou um fluxo constante de ideias, escrevo como muitas enchentes se encontrando e se debatendo sobre si.

Escrevo para arrancar de mim dores e desamores e a cada linha e verso por menor que seja diminui o fardo de ser quem sou.

Cada palavra que caminha para a ponta da caneta leva consigo leveza e me permite encontrar o Lumiar das ideias.

Escrevo para limpar da minha mente os pensamentos tortuosos e o amargou do meu coração, e como um escultor utiliza a argila para dar forma a seus mais profundos sentimentos, assim escrevo, transformando as palavras em frases que carregam tudo que em mim há.

Acima de tudo escrevo para te esquecer, pois, cada ponto no final de minhas poesias roubam de mim as lembranças de teu rosto, do teu corpo e de tuas ideias ao meu respeito, e a cada crônica encerrada, as feridas abertas se fecham, como se as palavras no papel fossem linhas suturando, e me impedindo de jorrar sangue e lágrimas até a morte por coração partido.

Por isso escrevo e continuarei a escrever, pois, sempre que escrevo para esquecer eu me lembro.

Então volto ao início e refaço o ciclo quantas vezes for, para tentar esquecer quem um dia eu já chamei “amor”.


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